Nesses últimos anos, tanto o Google quanto a Apple lançaram e estão impulsionando ferramentas nativas de desenvolvimento mobile que ajudam a criar aplicativos mais estáveis, com maior suporte da comunidade e de uma maneira mais simples para as pessoas desenvolvedoras.
Um outro movimento que vem ganhando muita tração é a criação de excelentes experiências de usuário independente do dispositivo que está usando. Com o constante crescimento de wearables, foldables, smart TVs e celulares com os mais diferentes formatos, é essencial que o usuário consiga utilizar o máximo de suas funções sem comprometer a experiência.
Esse movimento de migrar de ferramentas terceiras para as nativas é algo que já está ocorrendo. Pessoas desenvolvedoras não podem ignorar a existência dessas ferramentas se desejam manter os aplicativos atualizados e com um longo período de suporte. São elas Swift Combine, Kotlin Flow, Compose, SwiftUI, Jetpack Hilt.
Novos sistemas operacionais, bibliotecas nativas e parcerias mostram que programar em mobile pensando apenas em celulares é coisa do passado. Build Across Screens, WatchOS, Wear OS, Android 12L, Android Automotive, Material You, Acessibilidade, App Clips são tendências que estão vindo pra ficar.
Criar experiências para diversos dispositivos proporcionando o mesmo suporte e adição de funcionalidades para todos é algo difícil de ser alcançado. Por isso, soluções que ajudam a centralizar as regras de negócio em um local único e replicá-las para celulares, tablets e sites Web, independente da fabricante, já são uma realidade para muitos aplicativos de grandes empresas.
Essas novas técnicas oferecem maior flexibilidade e possibilidade de testes A/B e tornam tanto o ciclo de desenvolvimento quanto o ciclo de feedback muito mais rápidos. Atualmente, é impossível pensar em um grande aplicativo de serviço sem pensar nessas técnicas de compartilhamento de regras de negócio. Nesses casos, são utilizados Kotlin Multiplatform Mobile e Server-Driven UI.
